IACM atesta que produtos alimentares estão livres de micotoxinas

10/07/2015

O Centro de Segurança Alimentar do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) efectuou uma investigação sobre a presença de micotoxinas nos produtos alimentares à venda no mercado, não tendo registado qualquer anomalia.

 

O Centro de Segurança do IACM supervisiona, regularmente, a segurança dos produtos alimentares que circulam no mercado, tendo recentemente realizado uma inspecção sobre micotoxinas. Foram colhidas 110 amostras de diferentes tipos e marcas de produtos alimentares existentes no mercado para análise, as quais não evidenciaram qualquer anomalia.

 

As micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por algumas espécies de fungos, estando geralmente presentes na natureza. Os cereais, nozes e frutas, durante o seu processo de plantação, colheita, transformação e armazenamento, são afectados por fungos. O ambiente quente e húmido é favorável ao crescimento de fungos, que podem originar a produção de micotoxinas, nomeadamente, aflatoxina, ocratoxina, etc.

 

Como Macau tem um clima quente e húmido, os alimentos têm tendência para ficarem bolorentos se o seu armazenamento e tratamento forem inadequados. Se os alimentos forem contaminados por micotoxinas não é possível garantir a sua eliminação completa mesmo se forem cozinhados. O consumo, em excesso, de alimentos com micotoxinas constitui um perigo para a saúde pública.

 

O Centro de Segurança Alimentar do IACM recolheu 110 amostras de produtos alimentares à venda, nomeadamente, leite, sumos de fruta, farinha, óleo vegetal, etc., nos mercados, mercearias e centros comercias de cada zona de Macau para proceder a um teste de micotoxinas. Os produtos eram originários da China, Taiwan, Japão, Austrália, Portugal, Itália, entre outros países ou regiões. Os resultados foram negativos, não tendo acusado qualquer anomalia.

 

O IACM alerta os cidadãos para comprarem alimentos em lojas de confiança e limpas. Os produtos devem ser conservados ou colocados em ambiente seco e ventilado com uma temperatura adequada.

 

Na compra de alimentos pré-embalados, os consumidores devem verificar se a embalagem se encontra intacta e prestar atenção aos prazos de validade. Estes produtos devem ser comprados conforme a necessidade de consumo e devidamente armazenados de acordo com as instruções indicadas nas embalagens. Depois de abertos, os produtos devem ser consumidos o mais rapidamente possível. Como é difícil verificar se o processo de armazenamento e transporte de produtos alimentares à venda online respeita os requisitos de segurança alimentar, os cidadãos devem prestar especial atenção à sua natureza e potenciais riscos.

 

Ao mesmo tempo, o sector comercial, em defesa dos seus direitos, deve adquirir mercadorias junto de fornecedores de confiança, observar os requisitos de higiene durante o transporte e o armazenamento dos produtos, bem como conservar e expor, adequadamente, os produtos alimentares. Os comerciantes têm a obrigação de conservar os registos de importação e exportação ou as respectivas facturas, a fim de facilitar o trabalho dos serviços competentes, caso seja necessário identificar a origem dos produtos e proceder ao seu rastreamento. Tanto a população como os comerciantes devem evitar a compra ou a venda de produtos alimentares duvidosos em termos de higiene e qualidade alimentar, bolorentos ou de cor estranha.

 

Para mais informações sobre os resultados da citada investigação, queira consultar a página electrónica do Centro de Segurança Alimentar www.foodsafety.gov.mo.