Tendo em vista a segurança alimentar dos consumidores, o IACM avalia os riscos e a situação hígiossanitária dos alimentos existentes no mercado através do mecanismo de inspecção e teste contínua aos alimentos. Nos primeiros seis meses de funcionamento o Centro de Segurança Alimentar do IACM recolheu 523 amostras para análise química e microbiológica e a taxa de aprovação atingiu 98,7%.

O Centro de Segurança Alimentar determina, segundo os tipos e características típicas existentes no mercado, planos de inquérito e recolha de amostras para diferentes tipos de alimentos, designadamente, “inquérito de alimentos normais”, “inquérito de alimentos sazonais” e “inquérito de alimentos nos estabelecimentos de comidas”. A área de recolha abrange os supermercados, mercearias, quinquilharias, estabelecimentos de comidas e bebidas, estabelecimentos de take away, etc., englobam-se alimentos prontos a consumir, bebidas, cereais, óleos, latas, petiscos, etc.

De entre as amostras submetidas a análise, sete amostras foram reprovadas, dentro destas, quatro foram de alimentos alusivos ao ano novo chinês, incluindo uma de coco cristalizado desfiado e outra de coco cristalizado em bloco, por ter demasiado teor de dióxido de enxofre, e dois de semente de melancia com óleo mineral; dentro dos alimentos normais, uma de botão seco de lírio-de-um-dia, uma de figo seco e outra de fungo com teor elevado de dióxido de enxofre. Para produtos alimentares verificados com anomalias, o Centro de Segurança Alimentar acompanhou imediatamente o seu tratamento, solicitando às respectivas agências de venda a retalho e aos grossistas que recolhessem os produtos existentes, a fim de salvaguardar a segurança pública.

O IACM apela aos cidadãos que comprem alimentos em lojas de confiança. Quando compram alimentos pré-embalados, deve-se verificar se a embalagem se encontra intacta e prestar atenção aos prazos de validade. Após a compra, deve armazená-los devidamente, seguindo as instruções do rótulo, e consumi-los o mais rápido possível após a abertura da embalagem. Quando comprar alimentos prontos a consumir, deve prestar atenção se o recipiente se encontra limpo e as condições de higiene pessoal dos trabalhadores. O Instituto apela, ainda, aos que exercem a sua actividade neste sector comercial que devem adquirir produtos a fornecedores de confiança, não vender produtos com origem desconhecida; conservar os produtos alimentares e ingredientes alimentares em temperatura adequada, bem como manter os registos de entrada e saída ou os respectivos recibos para, quando necessário, averiguar a origem das mercadorias, e não devem comprar nem vender alimentos que tiverem condições de segurança e de higiene suspeitas.