Sendo Macau uma cidade costeira, quando é atingida por tufões, algumas das suas zonas baixas têm a possibilidade de sofrer com inundações ou até cortes de água e de electricidade. Nestas condições, se os produtos alimentares não forem protegidos de forma adequada e forem atingidos por águas residuais ou se, devido a falha de energia dos frigoríficos, os alimentos congelados, refrigerados e frescos forem expostos a um intervalo de temperaturas perigoso (designadamente, entre 5°C e 60°C) por um período prolongado, os microrganismos podem facilmente proliferar, constituindo um risco de surto de doenças de origem alimentar.

O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) alerta o sector alimentar para a necessidade de tomar as devidas medidas, no sentido de prevenir inundações e falhas de energia, proteger adequadamente produtos alimentares e mercadorias e evitar, assim, a possível contaminação. Na eventualidade de os produtos alimentares serem contaminados devido a falha de energia ou a inundação, os comerciantes devem embrulhar bem estes produtos e transportá-los para a Central de Incineração, sem nunca os depositar ou deitar aleatoriamente na via pública, a fim de que não sejam recolhidos e consumidos por outras pessoas.

Para facilitar a compreensão por parte do público, o Departamento de Segurança Alimentar do IAM já elaborou, em formato de infografia, o “Manual para Garantir a Segurança da Água e dos Alimentos Após Desastres”, acompanhado de vídeos promocionais, com vista a consciencializar os residentes sobre como garantir, eficazmente, a segurança no consumo de água e de alimentos em caso de falhas de energia, inundações ou desastres, e sobre a importância de tomar medidas preventivas para evitar o surto de doenças de origem alimentar nas comunidades e proteger a saúde das pessoas.