No nosso dia-a-dia, compramos diversos produtos alimentícios, que preparamos e consumimos posteriormente. Os fornecedores de alimentos e chefs, por via da sua profissão, mantêm contacto e manuseiam alimentos constantemente. No decurso das várias etapas de preparação e confecção de alimentos, o risco de contaminação por microrganismos é muito elevado. Por exemplo, as bactérias em alimentos mal cozidos podem ser transferidas directamente para outros alimentos ou indirectamente através das mãos, tábua de corte, panos de limpeza e outros utensílios ou equipamentos susceptíveis de causar contaminação cruzada. Se os consumidores consumirem produtos alimentares que tenham sido preparados em precárias condições de higiene, podem vir a sofrer de sintomas gastrointestinais, como vómitos, dores abdominais e diarreia. No caso de indivíduos de alto risco, como bebés, crianças, mulheres grávidas, idosos e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, podem mesmo sofrer impactos mais graves na sua saúde. Basta um único incidente de intoxicação alimentar para colocar em risco a reputação de qualquer estabelecimento de comidas, com a consequente perda de negócio e clientes.
 
　　Sendo difícil prever os riscos para a saúde e a gravidade de um surto de “doenças transmitidas por alimentos”, o Departamento de Segurança Alimentar do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) compilou um conjunto de materiais didácticos em diversas línguas de “5 Dicas de Segurança Alimentar (ABCDE)”, incluindo folheto publicitário, curta-metragem de animação, etc., dirigidos especialmente aos trabalhadores estrangeiros que trabalham em Macau, no sector da restauração. Através destes materiais de fácil compreensão, tão fáceis de dominar quanto a aprendizagem das letras ABCDE, ficam a saber sugestões relativas ao controlo de segurança alimentar e aplicando-os nas diferentes fases de produção e comercialização, isto é, na compra, armazenamento, preparação, cozedura e exibição da comida, assim como o tratamento de restos. Estas práticas podem diminuir efectivamente a incidência de intoxicações alimentares, aumentar a eficácia da gestão da segurança alimentar e reduzir os riscos globais para a segurança alimentar.
 
　　A seguinte curta-metragem de animação,“5 Dicas de Segurança Alimentar (ABCDE)”, explica em pormenor todas as questões importantes relacionadas com este tema. Trata-se de um curso intensivo para todos os operadores do sector alimentar ficarem a conhecer os aspectos essenciais para a segurança alimentar: